Pedra na vesícula e cálculo renal: ambos os problemas são dolorosos e incômodos, é verdade. Mas, você sabe a diferença entre eles?
Neste artigo, falaremos um pouco sobre cada uma dessas enfermidades, faremos uma breve comparação entre elas e oferecemos alguns insights pertinentes sobre esta questão.
Se o assunto faz sentido para você, acompanhe-nos.
O que é cálculo renal?
O cálculo renal, também chamado de pedra no rim, é uma massa formada por pequenos cristais. Pode ser encontrado nos rins, nos ureteres, na bexiga e também na uretra.
É possível ter cálculos isolados ou múltiplos. Costumam ser assintomáticos quando estão na região dos rins, mas provocam cólicas muito fortes quando se deslocam pelos ureteres e alcançam a uretra ou a bexiga.
Os cálculos renais costumam ser causados por desidratação (e são, por isso, mais comuns em pessoas que bebem pouca água), por distúrbios metabólicos e também por obstrução das vias urinárias.
E pedra na vesícula?
Já a pedra na vesícula, também chamada de cálculo biliar, é formada pela aglomeração de cristais na vesícula biliar.
Não sabemos ao certo quais são as razões para o surgimento das pedras na vesícula. O fato é que o distúrbio é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, ou em idade fértil. Também costumam ser prevalentes em pessoas obesas e que consomem muita gordura, bem como em famílias onde há recorrência do problema.
Como diferenciar um do outro?
Os cálculos renais causam cólica forte e podem provocar até mesmo vômitos. É comum que pessoas afetadas por pedras nos rins sintam dores na região dorsal e também no ventre.
É possível que haja a presença de sangue na urina, uma vez que os cálculos podem ferir os ureteres, a uretra ou a bexiga.
No caso das pedras nos rins, também existe o sintoma de cólica, porém, localizada na parte superior do abdômen e, na maior parte das vezes, do lado direito do corpo. Vômitos também podem ocorrer.
Pessoas com pedra na vesícula também podem apresentar peles e olhos amarelados, além de febre alta.
Pedra na vesícula: tratamento
Quando o paciente apresenta um quadro mais brando, é possível controlar o problema com alteração da dieta, utilização de medicamentos específico e procedimentos menos invasivos.
Se o indivíduo apresenta sintomas mais significativos, como dores fortes e vômitos, é possível que o médico recorra à intervenção cirúrgica.
Quando não houver possibilidade de cirurgia, como acontece quando o paciente possui outras doenças existentes, como diabetes, ou está em idade avançada, o médico pode sugerir a utilização de tratamentos distintos. Um deles é a onda de choque, responsável por quebrar as pedras biliares, possibilitando a sua eliminação no organismo.
Cálculo renal: tratamento
O tipo de tratamento varia de acordo com o estado do paciente (e da localização e tamanho das pedras existentes).
Beber muita água e tomar analgésicos são atitudes recomendadas quando as pedras são pequenas. Quando existem cálculos grandes, no entanto, é possível que seja necessária a utilização de procedimentos invasivos.
Apenas um médico especializado poderá dizer qual é o tratamento indicado para cada pessoa. Não é recomendado o uso de automedicação. O falta de tratamento pode causar complicações, além do desconforto das dores. Por isso, a qualquer sinal de pedras nos rins ou na vesícula, procure um especialista.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto.
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