
A coléstase é uma doença que atinge a vesícula biliar e acontece quando há uma interrupção ou retardamento do fluxo realizado nos canais biliares. Quando essa doença se manifesta, todo o fluxo da bile para ou fica mais lento. Essa situação geralmente é causada por alguma infecção na região do fígado, por pedras na vesícula ou câncer.
A vesícula biliar é responsável pelo armazenamento de toda a bile que é produzida no fígado. Quando são ingeridos gordurosos ou quando se come muito, a vesícula se contrai. Quando a contração para e não há mais o despejo de toda a bile armazenada para a região do intestino, a doença começa a se manifestar.
Esse processo faz com que a bile não despejada pelo fígado vá se cristalizando, o que resulta na formação de cálculos na região da vesícula, situação popularmente chamada de pedra na vesícula.
O principal sintoma da coléstase é uma dor intensa na região do abdômen. Porém, esse não é o único desconforto. Sentem-se também náuseas, cólicas abdominais, a pele e os olhos ficam amarelados e a urina fica mais escura.
Prevenção e diagnóstico
A melhor forma de prevenir o aparecimento da coléstase é seguir uma dieta balanceada diariamente. Evitar alimentos muito gordurosos e optar por frutas, verduras e legumes é o melhor caminho para ter uma vida mais saudável e evitar o surgimento dessa doença e de diversos outros problemas de saúde.
Além da alimentação saudável, é ideal praticar exercícios físicos regularmente e beber dois litros de água por dia.
Ao se manifestar um ou mais sintomas que indiquem a coléstase, um médico deve ser procurado rapidamente. O diagnóstico precoce ajuda no tratamento e aumenta as chances de cura.
Apenas um profissional qualificado poderá fazer o diagnóstico da doença. Normalmente, alguns exames são realizados para detectá-la e verificar o quão avançado ela está.
O tratamento para a coléstase varia de caso a caso. Em algumas situações, o médico recomenda uma reeducação alimentar e que se evite o consumo de alimentos muito gordurosos. Alguns medicamentos também ajudam no tratamento, amenizando os sintomas.
Porém, em casos mais graves ou em que o uso da medicação e a mudança na alimentação não resolvem o problema, deve-se realizar um procedimento cirúrgico. Em grande parte dos casos, a retirada da vesícula se faz necessária. Os métodos utilizados para esse tratamento são a laparoscopia e a colecistostomia. Após o procedimento, recomenda-se que o paciente faça um acompanhamento médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto.
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