Você sabia que 56% da população brasileira está com sobrepeso e 18% desses possuem obesidade mórbida? Os números não são muito animadores. A notícia boa é que podemos evitar algumas condições que aumentam as chances de aparecimento do problema. Conheça, abaixo, 9 fatores de risco que contribuem para a obesidade.
Fatores de risco
1) Sedentarismo
Menos de 40% dos brasileiros praticam esporte ou atividade física. O ideal é gastar, pelo menos, 150 minutos por semana em exercícios aeróbicos – caminhar, andar de bicicleta, nadar, pular corda, por exemplo.
Crianças e adultos fisicamente ativos tendem a possuir um Índice de Massa Corporal (IMC) menor em relação àqueles sedentários, bem como aumentar para 40% o gasto energético diário. Nos casos de treinamento aeróbico regular, o músculo armazena mais combustível e produz mais enzimas e mitocôndrias para queimá-lo adequadamente.
2) Má alimentação
Ingerir alimentos processados, nutricionalmente pobres, calóricos e em grandes quantidades contribui significativamente para o quadro de obesidade. Comidas de fast food, por exemplo, têm muito sódio, muito açúcar, muita gordura.
3) Excesso de bebida alcoólica
Estudos comprovam que o álcool diminui a capacidade de oxidar lipídios e dietas de alta densidade calórica, além de estimular o apetite. Não precisar abandonar a cerveja de sexta-feira à noite, o segredo está na moderação.
4) Carga genética
Já ouviu aquela frase “Eu faço de tudo e não consigo emagrecer, é problema de família!”? Pois é, existe um teor de verdade nessa afirmação. Crianças filhas de pais obesos têm 80% de chance de desenvolver a doença.
Quando apenas um deles tem a condição, o risco diminui para 40%. Se os dois têm o peso estável, o percentual é de apenas 10%. Outra constatação importante é que engordar muito durante a gestação favorece o desenvolvimento de tecido adiposo no primeiro ano de vida do bebê.
5) Faixa etária
A incidência de obesidade mais que dobra depois dos 20 até os 55 anos de idade. A diminuição das atividades físicas e a tendência ao sedentarismo explicam o porquê. No caso dos idosos, o excesso de peso preocupa porque, ao perder qualidade de vida, aumenta-se consideravelmente o risco de morte e de aparecimento de patologias sérias.
6) Menopausa
Nessa fase, os hormônios estrógeno e progesterona caem de produção, impactando, também, na retenção de líquidos e na desaceleração do metabolismo. Combinados, esses dois fatores contribuem para o aumento de peso, sobretudo nos casos em que já existe tendência ao acúmulo de massa de gordura.
7) Ansiedade e outros transtornos mentais
É comum ouvir as pessoas dizerem “Quando eu fico ansiosa, como tudo que encontro pela frente”. É verdade que os alimentos poucos saudáveis (doces, frituras, massas, entre outros) liberam serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e prazer. Mas é preciso atenção, pois, quando esse comportamento torna-se habitual, pode esconder questões emocionais sérias. O acompanhamento médico é essencial.
8) Tabagismo
Pessoas fumantes têm maior propensão a acumular gordura na zona abdominal, podendo pesar, em média, cinco quilos a mais se comparadas àquelas não fumantes, conforme revelou um estudo recente.
9) Diabetes
Na última década, o número de pessoas com os diabetes tipo 1 e 2 no Brasil subiu 61,8%. Neste último caso, o organismo apresenta níveis insuficientes de insulina produzida pelo pâncreas, bem como resistência à substância. Resultado: glicose nas nuvens.
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